AS 5 MAIS DA BOTÂNICA

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Os 5 cogumelos mais estranhos do mundo



Entoloma hochstetteri

Descrito pela primeira vez em 1866, esse cogumelo não é comestível, por outro lado, também não se sabe se ele é venenoso. Porém, algumas cores muito intensas na natureza costumam ser avisos bem claros sobre a toxidade de um organismo. Como cogumelos coloridos costumam ser venenosos, quando o assunto é culinária, é prudente evitar os de visual mais exótico. Este cogumelo é típico da nova zelandia. A Entoloma hochstetteri é uma espécie de cogumelo encontrado somente na Nova Zelândia e Índia. Ele possui uma cor azul distinta, enquanto a parte inferior tem uma ligeira coloração avermelhada dos esporos. A coloração azul do corpo se deve a três pigmentos do tipo azuleno.

                                Fonte: google imagens


Mutinus caninus

Este fungo recebe o nome científico de Mutinus caninus, uma referência (em latim) ao pênis de um cachorro. Ele surge da serapilheira, o acúmulo de folhas e matéria morta no solo. O fungo é, inicialmente, uma esfera pálida – mas aos poucos ela se rompe e emerge dali uma estrutura de aparência fálica. Este fungo de nome extremamente bizarro e em forma de falo é encontrado na Europa, Ásia e América do Norte oriental. Foi descrito pela primeira vez em 1700. Ele começa como um corpo de frutificação que sai de um ovo oculto no solo. Assim que sai do ovo, o cogumelo se expande para sua altura máxima dentro de algumas horas. É coberta em um lodo de esporos que exala um cheiro desagradável, o que atrai insetos, que ajudam a dispersar os esporos.


                                Fonte: google imagens


Clathrus ruber

se desenvolve no formato de uma esfera esburacada e adquire uma coloração que vai de rosa pálido a um forte tom avermelhado. São similares ao Clathrus crispus. Antes da abertura da volva, apresenta uma forma de ovo com um interior gelatinoso e uma cor esbranquiçada. Após a abertura, converte-se num receptáculo vermelho ou alaranjado em forma de malha poligonal esponjosa. Observa-se uma significativa variabilidade da altura desta espécie, que atinge entre 8 e 20 cm. A gleba escura e com odor fétido recobre a superfície interior do receptáculo. A zona basal do receptáculo encontra-se rodeada de uma volva branca e cordões miceliares. A dispersão dos esporos, com dimensões de 5–6 x 1,7–2 µm, é feita pelo vento ou pelas moscas e outros insetos, atraídos pelo forte odor à carne putrefata.

                                Fonte: google imagens


Cordyceps/Ophiocordyceps

O fungo hospeda-se no corpo de insetos ainda vivos e se prolifera, consumindo-a até a morte. Artrópodes infectados por fungos deste gênero são levados pelo fungo a procurar um lugar propício para o seu desenvolvimento: locais com temperatura e umidade adequadas, e expostos ao vento. O inseto se fixa neste lugar e o fungo começa a crescer, causando a morte do organismo infectado. A incubação desses fungos pode demorar até 3 semanas e no final do ciclo o fungo irá lançar esporos para longe podendo infectar mais e mais insetos.

                                Fonte: google imagens


Hydnellum peckii (Fungo Dente Sangrento)
Este fungo libera uma substância vermelha parecida com sangue. Estudada pela medicina, esta espécie de “seiva” contém propriedades anticoagulantes. É encontrado na América do Norte, na Europa e já foi visto em partes da Ásia. Conhecido popularmente como Fungo Dente Sangrento, o "sangue" é uma espécie de seiva que sai dos poros do próprio cogumelo, e possui um pigmento conhecido por ter propriedades anticoagulantes semelhantes à heparina. Característico desse gênero, os esporos são produzidos em   estruturas pendentes chamadas  de "espinhos" de cerca de 5 mm de comprimento. Este cogumelo é considerado não comestível devido ao seu sabor ácido/picante e textura coriacea e dura.
 

                                Fonte: google imagens





 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário